terça-feira, 13 de outubro de 2009

Rede Ecumênica da Juventude exige ações públicas efetivas para superação da violência contra a juventude brasileira

A Rede Ecumênica da Juventude pelos Direitos da Juvenis (REJU), organizada com o apoio das instituições ecumênicas, conselhos ecumênicos e igrejas cristãs que conformam o Fórum Ecumênico do Brasil (FE Brasil), existe desde 2007. Nosso propósito é reunir jovens representantes de diferentes localidades, movimentos sociais rurais e urbanos, comunidades religiosas cristãs e não‑cristãs, para a promoção dos direitos juvenis e o diálogo contra a intolerância.
Considerando que para as comunidades religiosas a paz é fruto da justiça e esta unidade é elemento indivisível da experiência da fé;

Considerando que para os movimentos sociais não teremos nenhuma forma de superação da violência na sociedade brasileira sem que se superem as desigualdades socioeconômicas e as intolerâncias que amargamos;

Os(as) jovens da REJU realizaram uma ação nacional, mobilizando 300 jovens lideranças comunitárias, em quinze cidades de quatro regiões do país. Por meio desta mobilização, estabeleceu um diálogo com vistas ao reconhecimento das situações de violência experimentadas no cotidiano.

Mais que isso, identificou as práticas que estas lideranças jovens realizam para a superação da violência. Por isto, demanda do Estado, nas suas diferentes instâncias, o reconhecimento e o apoio para o fortalecimento de tais ações. Ensejando assim, por meio de tal atitude, empoderar geracionalmente a construção da segurança humana, de valorização da vida, da dignidade humana e dos direitos humanos no Brasil, em sua integralidade, civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais.

Queremos denunciar que não é por inoperância da juventude que estamos a viver a letalidade da violência no País. Assim como, não nos podem responsabilizar por um processo que tem como principal vítima nossos iguais, a saber, em especial a juventude, de 15 a 24 anos, que vive nas periferias urbanas e rurais e que é, majoritariamente composta de negros. Denunciamos que em nossas regiões temos vivido a aflição das ameaças constantes, e temos convicção que, em grande parte, essa violência é de responsabilidade do Estado que não nos assegura um ambiente adequado para o desenvolvimento de nossa vida, educação e trabalho.
A carta na integra está disponível em: http://sites.google.com/site/teopoetica

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