quinta-feira, 19 de abril de 2012

Presença Indígena Contemporânea: um respeito à diversidade e resistência

Ao refletir sobre a presença das etnias indígenas que ainda resistem no Brasil, especificamente, no Rio Grande do Sul, deve-se ter a plena ciência de que todas as comunidades e povos transitam e convivem diariamente com a sociedade não índia.
            Infelizmente, ainda se possui o triste hábito de ignorar o diferente. Ao se pensar no sujeito indígena, grande parcela da sociedade se volta a um estereótipo genérico, e, possivelmente, ligado a uma figura passada e distante.
             Contudo, são inúmeras as articulações e parcerias entre as etnias indígenas, instituições públicas e entidades filantrópicas que, hoje, somam forças e assim revitalizam a memória da cultura indígena, antes passada de geração a geração; hoje, é registrada, e, assim pode ser compartilhada aos demais.
            Por um longo período, o indígena ocupava somente os bastidores de uma sociedade, que concebia o nativo como cidadão a parte; hoje as populações indígenas são protagonistas de sua história e continuamente conquistam seus diretos pela garantia da terra, educação e reconhecimento de sua identidade.
             Uma identidade que persiste ao longo do tempo e concilia os avanços tecnológicos aos hábitos de vida, sem que isto interfira na sua essência cultural frente à conturbada sociedade contemporânea.
            São portadores de uma sábia cultura que ensina o quão válida é a família, a vivência comunitária e a partilha.
            Com olhares atentos do mundo, são os mestres no que se refere à convivência e a harmonia sustentável. Enquanto que, atualmente, as nações se voltam em debater e elaborar estratégias de sobrevivência, os indígenas mencionam com carinho e apreço um ensinamento ancestral: a profunda relação que possuem com a natureza e a necessidade de preservar este ambiente, do qual somos responsáveis em zelar e simultaneamente dependentes.
            Com persistência e imensa resiliência o indígena ensina que todo o momento é motivo de comemoração. Ao não índio, que ao menos se reflita o dia 19 abril, e, a partir disto, seja possível uma mudança efetiva de reconhecimento e respeito.

Edoarda Sopelsa Scherer – Acadêmica de Direito/ Univates; Coordenação PASUNE (Pastoral Universitária Ecumênica); Facilitadora REJU Sul (Rede Ecumênica da Juventude); Integrante da CREDEIR – CNBB Sul III.

domingo, 1 de abril de 2012

REJU em Cuba: Consolidação do MEC Brasil

          Karen Daniela Pires é a representante brasileira da REJU no evento “Estudiantes en un encuentro por la solidaridad y la justicia”, promovida pela FUMEC (Fundação Universal dos Estudantes Cristãos) que ocorre entre os dias 1 a 8 de abril, em Havana e Matanzas, Cuba. Ela integra a REJU Sul, através da PASUNE (Pastoral Universitária Ecumênica); é diplomada pelo Curso de História da Univates atuando como bolsista da pesquisa “Letramento no Ensino Superior: práticas de leitura e escrita nas provas do Enade – parte discursiva” e aluna do Curso de Letras – Português/Espanhol da Univates.
            Durante o evento, se discutirá com representantes dos MEC regionais (Movimento Estudantil Cristão) dos países da América do Norte e da América Latina, sobre a crise ambiental, a situação econômica e política das nações,e, a sistematização de ações nos locais de atuação dos participantes do evento.
            O evento possui caráter celebrativo dos 50 anos do MEC de Cuba sendo uma conferência preparatória para participação na Cúpula dos Povos, na Rio+20 e consolidação do MEC Brasil.
Edoarda S. Scherer
REJU Sul