terça-feira, 13 de outubro de 2009
Políticas Públicas para a Juventude
A Reju Sul está na organização do primeiro fórum de discussão de inclusão e de políticas públicas para a juventude de Curitiba.
O Fórum acontecerá nos dias 20 e 21 de Novembro, nas dependências da Faculdade Bagozzi.
Maiores Informações: forum_juventude@hotmail.com
O Fórum acontecerá nos dias 20 e 21 de Novembro, nas dependências da Faculdade Bagozzi.
Maiores Informações: forum_juventude@hotmail.com
Rede Ecumênica da Juventude exige ações públicas efetivas para superação da violência contra a juventude brasileira
A Rede Ecumênica da Juventude pelos Direitos da Juvenis (REJU), organizada com o apoio das instituições ecumênicas, conselhos ecumênicos e igrejas cristãs que conformam o Fórum Ecumênico do Brasil (FE Brasil), existe desde 2007. Nosso propósito é reunir jovens representantes de diferentes localidades, movimentos sociais rurais e urbanos, comunidades religiosas cristãs e não‑cristãs, para a promoção dos direitos juvenis e o diálogo contra a intolerância.
Considerando que para as comunidades religiosas a paz é fruto da justiça e esta unidade é elemento indivisível da experiência da fé;
Considerando que para os movimentos sociais não teremos nenhuma forma de superação da violência na sociedade brasileira sem que se superem as desigualdades socioeconômicas e as intolerâncias que amargamos;
Os(as) jovens da REJU realizaram uma ação nacional, mobilizando 300 jovens lideranças comunitárias, em quinze cidades de quatro regiões do país. Por meio desta mobilização, estabeleceu um diálogo com vistas ao reconhecimento das situações de violência experimentadas no cotidiano.
Mais que isso, identificou as práticas que estas lideranças jovens realizam para a superação da violência. Por isto, demanda do Estado, nas suas diferentes instâncias, o reconhecimento e o apoio para o fortalecimento de tais ações. Ensejando assim, por meio de tal atitude, empoderar geracionalmente a construção da segurança humana, de valorização da vida, da dignidade humana e dos direitos humanos no Brasil, em sua integralidade, civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais.
Queremos denunciar que não é por inoperância da juventude que estamos a viver a letalidade da violência no País. Assim como, não nos podem responsabilizar por um processo que tem como principal vítima nossos iguais, a saber, em especial a juventude, de 15 a 24 anos, que vive nas periferias urbanas e rurais e que é, majoritariamente composta de negros. Denunciamos que em nossas regiões temos vivido a aflição das ameaças constantes, e temos convicção que, em grande parte, essa violência é de responsabilidade do Estado que não nos assegura um ambiente adequado para o desenvolvimento de nossa vida, educação e trabalho.
Considerando que para os movimentos sociais não teremos nenhuma forma de superação da violência na sociedade brasileira sem que se superem as desigualdades socioeconômicas e as intolerâncias que amargamos;
Os(as) jovens da REJU realizaram uma ação nacional, mobilizando 300 jovens lideranças comunitárias, em quinze cidades de quatro regiões do país. Por meio desta mobilização, estabeleceu um diálogo com vistas ao reconhecimento das situações de violência experimentadas no cotidiano.
Mais que isso, identificou as práticas que estas lideranças jovens realizam para a superação da violência. Por isto, demanda do Estado, nas suas diferentes instâncias, o reconhecimento e o apoio para o fortalecimento de tais ações. Ensejando assim, por meio de tal atitude, empoderar geracionalmente a construção da segurança humana, de valorização da vida, da dignidade humana e dos direitos humanos no Brasil, em sua integralidade, civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais.
Queremos denunciar que não é por inoperância da juventude que estamos a viver a letalidade da violência no País. Assim como, não nos podem responsabilizar por um processo que tem como principal vítima nossos iguais, a saber, em especial a juventude, de 15 a 24 anos, que vive nas periferias urbanas e rurais e que é, majoritariamente composta de negros. Denunciamos que em nossas regiões temos vivido a aflição das ameaças constantes, e temos convicção que, em grande parte, essa violência é de responsabilidade do Estado que não nos assegura um ambiente adequado para o desenvolvimento de nossa vida, educação e trabalho.
A carta na integra está disponível em: http://sites.google.com/site/teopoetica
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
5° Seminário Nacional de Teologia da Libertação e Educação Popular
Tema: RAÍZES E ASAS
Teologia da Libertação e Educação Popular
Objetivos:
Analisar as raízes históricas e o momento atual das Teologias da Libertação e da Educação Popular na América Latina, reforçando a sua importância na mobilização e na ação dos grupos populares e povos esquecidos pela história oficial latino-americana.
Analisar e avaliar a participação popular e correlação de forças no atual momento da conjuntura latino-americana apontando indicativos de ações transformadoras;
Apresentar os desenvolvimentos e novas abordagens da Teologia da Libertação na América Latina e seu olhar para outros sujeitos históricos (mulheres, negros, indígenas);
Refletir sobre a atualidade e a importância da Educação Popular nos países latino-americanos;
Oferecer subsídios, por meio de publicação escrita para grupos sociais e movimentos populares.
Objetivos:
Analisar as raízes históricas e o momento atual das Teologias da Libertação e da Educação Popular na América Latina, reforçando a sua importância na mobilização e na ação dos grupos populares e povos esquecidos pela história oficial latino-americana.
Analisar e avaliar a participação popular e correlação de forças no atual momento da conjuntura latino-americana apontando indicativos de ações transformadoras;
Apresentar os desenvolvimentos e novas abordagens da Teologia da Libertação na América Latina e seu olhar para outros sujeitos históricos (mulheres, negros, indígenas);
Refletir sobre a atualidade e a importância da Educação Popular nos países latino-americanos;
Oferecer subsídios, por meio de publicação escrita para grupos sociais e movimentos populares.
Público Alvo:
Educadores e educadoras populares, agentes de pastorais, agentes de movimentos sociais, estudantes e interessados na temática.
Assessores:
Edmilson Schinelo – Assessor do CEBI – Centro de Estudos Bíblicos e de movimentos populares. Mestrando em Teologia. Tem vários artigos e livros publicados na área da Teologia da Libertação e Educação Popular, sob o enfoque de análise de conjuntura. Foi assessor no 2° Seminário Nacional de Teologia da Libertação e Educação Popular.
Graciela Chamorro - Doutora em Teologia pela Escola Superior de Teologia de São Leopoldo e em Antropologia pela Philipps Universität de Marburgo, Alemanha. Professora de História Indígena na Unversidade Federal da Grande Dourados, Mato Grosso do Sul;
Jaime José Zitkoski - Doutor em Educação pela UFRGS. Mestre em filosofia pela PUCRS. Professor de Filosofia da Educação na FACED/UFRGS. Professor no PPG de Educação da UFRGS com orientação na temática Educação Popular.
Data: 18 a 20 de setembro de 2009.
Local: Casa de Encontro São Lourenço Brindisi (Capuchinhos) - Rua Paulino Chaves, 291 - Bairro Santo Antônio - POA/RS
Inscrições: A taxa de inscrição é de R$ 55,00 até 13 de setembro, após esta data e no local a taxa será de R$ 60,00. Inclui alimentação, hospedagem e certificado.
Forma de pagamento: Depósito bancário em favor do CECA, Banco do Brasil - Agência 0185-6 - C/C 4624-8. Após efetuar o pagamento enviar cópia do comprovante via fax para (51) 3568 2548 ou pelo correio para Cx. Postal 1075 - Bairro Scharlau - CEP 93121-970 - São Leopoldo/RS.
Mais informações no site: www.ceca-rs.org
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
E... Viva a juventude, Viva o ecumenismo!
Unidos por um mesmo ideal: fazer o bem. Uma semana única aconteceu no Rio de Janeiro, nos dias 27 a 31 de julho de 2009, durante o Curso de Capacitação de Lideranças da Rede Ecumênica da Juventude. Cerca de 40 jovens, oriundos de quatro regiões do país, estiveram reunidos discutindo assuntos como Espiritualidade Ecumênica da Juventude, Direitos e Tecnologia em Rede, Identidade e Missão da REJU e Sistematização da REJU.
É possível transformarmos o planeta, através de gestos e sincero respeito a cada um e a cada uma. Por vezes, nos deparamos com discursos belos e por momentos consideramos utopias que se parecem distante do que foi citado. A Rede Ecumênica da Juventude, a partir de análises, estudos e uma convivência repleta de alegria e de amizade, construiu saberes e traçou metas, projetando importantes desafios para a sua articulação.
Temos a plena consciência que os desafios e obstáculos se mostram cada vez maiores e oprimem a juventude. Contudo, acreditamos que ao somarmos forças nos tornaremos poderosos. É, em nossa diversidade de crenças, ideologias e testemunhos que faremos que o que antes era um sonho apenas, passe a ser considerado algo concreto. Algo possível: “Tornar o Mundo Habitável para todos(as)”!
Motivação e entusiasmo são palavras que nos acompanham pela caminhada da paz. Saudades permanecem, porém quando convivemos em rede sabemos que jamais nos encontramos sozinhos.
É possível transformarmos o planeta, através de gestos e sincero respeito a cada um e a cada uma. Por vezes, nos deparamos com discursos belos e por momentos consideramos utopias que se parecem distante do que foi citado. A Rede Ecumênica da Juventude, a partir de análises, estudos e uma convivência repleta de alegria e de amizade, construiu saberes e traçou metas, projetando importantes desafios para a sua articulação.
Temos a plena consciência que os desafios e obstáculos se mostram cada vez maiores e oprimem a juventude. Contudo, acreditamos que ao somarmos forças nos tornaremos poderosos. É, em nossa diversidade de crenças, ideologias e testemunhos que faremos que o que antes era um sonho apenas, passe a ser considerado algo concreto. Algo possível: “Tornar o Mundo Habitável para todos(as)”!
Motivação e entusiasmo são palavras que nos acompanham pela caminhada da paz. Saudades permanecem, porém quando convivemos em rede sabemos que jamais nos encontramos sozinhos.
“é preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã”
Edoarda S. Scherer- REJU SUL
Edoarda S. Scherer- REJU SUL
sexta-feira, 26 de junho de 2009
CARTA DO 9º CURSO ECUMÊNICO DE PASTORAL POPULAR
Prezad@s amig@s!
Compatilhamos com muito carinho a Carta redigida pelos participantes do 9° Curso Ecumênico de Pastoral Popular que segue na íntegra!
Na diversidade ecumênica, cristãos e cristãs, irmanados e irmanadas na fé e na esperança de um outro mundo possível e necessário, reunimo-nos, entre os dias 11 e 14 de junho de 2009, na Casa de Formação Sagrado Coração de Jesus, em Esteio/RS, em torno do tema “Desenvolvimento Sustentável na Trilha da Esperança”. Tivemos como subtemas “Meio Ambiente”, “Políticas Públicas” e “Participação Cidadã”.
Em um ambiente de estudo, convivência e celebração, partilhamos nossos conhecimentos e nossas práticas de vida. Essa experiência nos motiva a socializar uma mensagem com o conjunto do povo de Deus que peregrina hoje nas igrejas, no mundo. Neste encontro, vimos que nossa realidade é permeada pelo sistema capitalista amparado pela ideologia liberal e que este passa por uma crise interna.
Ele organiza-se com o apoio do Estado Liberal de Direito, absorvendo vultosos recursos públicos que sao administrados a partir de uma lógica de estímulo ao consumo e notoriamente marcado pela irresponsabilidade ambiental. Esta realidade manifesta-se catastrófica.
Afirmamos que é necessário resgatar e aprofundar o conhecimento das culturas dos sujeitos historicamente oprimidos como os povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos, entre outros. Nessas culturas, reconhecemos que existem verdadeiros modelos de desenvolvimento, valores e conhecimentos mais adequados à preservação ambiental e ao uso responsável dos recursos naturais.
A dificuldade que temos em identificar as forças inimigas leva à fragmentação de nossas ações e acirra uma nociva competitividade que resulta no enfraquecimento de nosso grito profético. Quando isso ocorre, não conseguimos efetivamente realizar ações construtivas e comunitárias que levem às mudanças concretas que julgamos necessárias para fazer o enfrentamento ao atual sistema. Nossos sistemas teológicos, na maioria das vezes, não contemplam a dimensão econômica da vida, favorecendo, assim, a alienação e a opressão do povo de Deus.
A partir de nossa agenda de compromissos, comunitariamente construída, queremos reafirmar nosso compromisso com a Ecologia, mobilizar nossas comunidades para acompanhar e fazer pressão sobre as políticas públicas relativas ao meio ambiente, participando de conselhos locais, municipais e fóruns permanentes.
Dispomo-nos a fazer pequenas coisas juntos, economizar no que é possível, renunciar ao supérfluo como pedagogia de resistência ao modelo consumista de produção. Reforçamos nosso envolvimento no mundo dos mais pobres, o trabalho com eles e não para eles, fazendo-nos discípulos de suas falas e também mestres, oferecendo o melhor que sabemos e que temos. Comprometemo-nos a incentivar, promover e participar das iniciativas de Economia Popular Solidária.
Queremos consumir os frutos do trabalho, cuja procedência e cujo modelo de desenvolvimento envolvidos em sua produção conhecemos, revendo nossos hábitos alimentares. Vamos continuar organizando formas comunitárias de cobrança e fiscalização do trabalho dos agentes políticos aos quais temos acesso e que estão envolvidos em políticas públicas e governamentais relativas às questões do meio ambiente. Vamos lutar para que a pauta ecológica e ambiental se torne uma pauta permanente nas agendas de nossas comunidades eclesiais e movimentos sociais. Em nossas igrejas, vamos denunciar modelos teológicos que se afastam da relação com o econômico.
Enfim, a partir de nossa caminhada até aqui, oferecemos nossa gratidão ao Deus da vida que nos acompanha em nossa jornada. Renovamos nossa opção por caminhar ecumenicamente juntos como uma forma concreta de testemunhar que nossa união significa valorizar as crenças e as culturas populares. O diálogo e o amor à biodiversidade devem acompanhar aqueles e aquelas que se dispõem a testemunhar a ressurreição de Cristo diante das mesas vazias das vítimas do consumismo hodierno.
Esteio, 14 de junho de 2009.
domingo, 21 de junho de 2009
9º Curso Ecumênico de Pastoral Popular
Na sua nona edição, o fórum ecumênico composto por o CECA, AEC, CEBI/RS, CPT, Cáritas RS, CONIC/RS, e com a colaboração da Rede Ecumênica da Juventude – Sul realizou nos dias 11 a 14 de junho o curso ecumênico, que antes era realizado nos verões de janeiro e que foi transferido por motivos das atividades do Fórum Social Mundial.
O encontro reuniu mais de 80 participantes de todos os cantos do sul do país, e com grande presença das mulheres e jovens de nossas igrejas. Tudo girou em torno da temática: Desenvolvimento Sustentável na Trilha da Esperança. Tendo como temas transversais: Meio Ambiente, Políticas Públicas e Participação Cidadã.
Houve muito entusiasmo e participação de todos e todas ali presentes, nossas liturgias que foram todas celebradas tendo como simbologia os quatro elementos: TERRA, ÁGUA, AR E FOGO. Propondo um exercício de se olhar de onde todos nós estamos e o que fazemos em prol ou não de nosso planeta.
Como fazer presente Deus em nossas vidas de forma participativa e popular em nossos dias? De que forma podemos fazer o reino de Deus em meio a este sistema que hoje rege sobre nós? Isto tudo foi debatido em nosso encontro, onde assessorado por pessoas de grande vivência e experiência nos âmbitos que ali se apresentava em discussão e reflexão!
Nós da Rede Ecumênica da Juventude marcamos nossa presença. Teríamos mais coisas para partilhar com todos vocês, mas convido a que dêem uma olhada no sitio (site) do CECA: www.ceca-rs.org, que possui todos os textos refletidos nos quatro dias de curso.
Façamos um outro mundo possível!!
Um grande abraço a todos e todas!
Assinar:
Postagens (Atom)