terça-feira, 16 de abril de 2013

Relatos da Juventude Ecumênica

O meu nome é Patricia Sorgenfrei e eu tenho 22 anos. Eu sou estudante da teologia luterana e fui intercâmbista alemã na Faculdades EST em São Leopoldo, Rio Grande do Sul. Depois da Cúpula dos Povos na Conferência Rio+20 no Rio de Janeiro eu passei as minhas férias entre o primeiro e o segundo semestre em Alagoinhas, uma cidade pequena perto de Salvador da Bahia. A maioria dos visitantes que estão na região ficam em Salvador, ou nos resorts de férias na costa. Eu viajei 125 km no  interior para a Comunidade de Taizé em Alagoinhas.
Patrícia à esquerda, intercâmbista
da Alemanha.
Foto: http://www.est.edu.br/

O que é Taizé?  Taizé é uma fraternidade ecumênica que reúne uma centena de irmãos, católicos e de diversas origens evangélicas, vindos quase trinta países diferentes. Através da sua própria existência, ela é uma «parábola de comunidade»: um sinal concreto de reconciliação entre cristãos divididos entre povos separados. Os irmãos da Comunidade ganham a sua vida pelo próprio trabalho. Não aceitam qualquer donativo. Nesse mesmo sentido, se um irmão recebe uma herança familiar, a Comunidade oferece-a aos mais pobres. A maioria dos irmãos vive numa colina acima da pequena aldeia de Taizé, na França em simplicidade, mas não esquecido no mundo. Alguns irmãos vivem em zonas desfavorecidas do mundo, para serem aí testemunhas de paz perto daqueles que sofrem. Existe também uma pequena comunidade de Taizé irmãos no Brasil, em Alagoinhas: http://www.taize.fr/pt_rubrique487.html

Eu aprendi com muitas histórias ruins e contos aterrorizantes. Por outro lado, há também muitos momentos maravilhosos e algumas boas notícias. É um pouco chocante ao longo do tempo e você pode facilmente falar sobre isso. Tais histórias são, infelizmente, parte da vida cotidiana. As crianças aprendem a partir de um jovem essa maneira da vida.
As orações de Taizé me deram um monte de energia, espaço e tempo para reflexão e oração. Os encontros com as pessoas do bairro, a percepção das injustiças estruturais e o conflito com os estilos de vida e circunstâncias puderam me fazer perceber perspectivas diferentes do Brasil

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