Na ocasião foi pautada uma agenda comum aos movimentos sociais que incluem: 1) o fortalecimento da participação das juventudes para o aprofundamento do processo democrático, na esfera pública do Estado e da sociedade civil, o que consiste também em desafio para a própria Rede Ecumênica da Juventude (REJU) e Rede Fale; 2) pressionar as esferas do Estado e gestar por meios próprios a realização de educação ambiental, no campo e na cidade, que valorize os saberes locais, em especial das comunidades tradicionais e das tradições religiosas nativas de matriz africana, que promovem a desmercantilização do meio ambiente; 3) somar-se a lutas concretas contra o racismo ambiental, como no caso das Barragens na Amazônia e no Rio São Francisco, ou como a dilatação do reconhecimento de territórios indígenas e quilombolas; 3) promover o desenvolvimento da economia solidária, como “consumo consciente”, fortalecimento de cooperativas de banco de sementes e articulações internacionais, como por exemplo, a rede de comércio justo e solidário, articulado à luta pela Reforma Agrária e pelo direito à moradia; 4) promover o uso democrático da comunicação, por meio do acesso participativo a todos os meios de comunicação, para tornar mais democrática e contra-hegemônica a cultura produzida; 5)fortalecer as relações ecumênicas com os movimentos sociais, na promoção e defesa dos direitos humanos.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Ecumenismo, Ecologia e Vida: compromissos de uma Jornada Ecumênica
Na ocasião foi pautada uma agenda comum aos movimentos sociais que incluem: 1) o fortalecimento da participação das juventudes para o aprofundamento do processo democrático, na esfera pública do Estado e da sociedade civil, o que consiste também em desafio para a própria Rede Ecumênica da Juventude (REJU) e Rede Fale; 2) pressionar as esferas do Estado e gestar por meios próprios a realização de educação ambiental, no campo e na cidade, que valorize os saberes locais, em especial das comunidades tradicionais e das tradições religiosas nativas de matriz africana, que promovem a desmercantilização do meio ambiente; 3) somar-se a lutas concretas contra o racismo ambiental, como no caso das Barragens na Amazônia e no Rio São Francisco, ou como a dilatação do reconhecimento de territórios indígenas e quilombolas; 3) promover o desenvolvimento da economia solidária, como “consumo consciente”, fortalecimento de cooperativas de banco de sementes e articulações internacionais, como por exemplo, a rede de comércio justo e solidário, articulado à luta pela Reforma Agrária e pelo direito à moradia; 4) promover o uso democrático da comunicação, por meio do acesso participativo a todos os meios de comunicação, para tornar mais democrática e contra-hegemônica a cultura produzida; 5)fortalecer as relações ecumênicas com os movimentos sociais, na promoção e defesa dos direitos humanos.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Centro Universitário UNIVATES promoveu Culto Ecumênico de Ação de Graças e Natal
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
ENTREVISTA DA REJU, NA RÁDIO INDEPENDENTE- LAJEADO RS
Facilitadora da REJU SUL na entrevista na Rádio Independente - Lajeado, RS, fala das ideais e ações da REJU em 2011 |
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Carta de Itaicí: Palavras das Juventudes a partir da 4ª Jornada Ecumênica- ECONOMIA, ECOLOGIA E VIDA
Jornadeiros(as) 4ª Jornada Ecumênica Nacional, Itaicí- SP, 11 à 15 de nov. 2010 |
PALAVRAS DAS JUVENTUDES ECUMÊNICAS
Somos pro-vocadas(os), com o pensamento crítico e a ousadia próprias das juventudes, a continuar afirmando a utopia de uma casa habitável para todas as pessoas. Assumimos que a justiça permanece no coração de nossa fé e a diversidade de espiritualidades é o vento que nos movimenta em seus (a)braços. As nossas marcas, os nossos rostos, nossas vozes e lutas evidenciam que a prática ecumênica de nossas juventudes acontece na pluralidade de nossos corpos, de nossos encontros e de nossa fé. Nossa realidade exige críticas e práticas contrárias às relações econômicas excludentes, que sacrificam nos altares do consumo os corpos empobrecidos e vitimizam as juventudes. Diante deste contexto, propomo-nos a trabalhar em prol de uma economia solidária, participativa e justa, na defesa da criação e da dignidade humana. Enfatizaremos e nos organizaremos para a maior inserção das juventudes em conselhos compostos pela sociedade civil e instâncias governamentais, para promover e monitorar políticas públicas em favor da justiça em nosso País.
Sonhamos com a integração de nossa “Afro-ameríndia”, sinalizada nesta Jornada Ecumênica com jovens de diversos países. Esperamos que as articulações entre o nosso povo, nossa gente, se fortaleçam e se ampliem.
As juventudes aqui presentes – facilitadas pela REJU em suas mais diversas regiões – abraçam os compromissos da 4ª Jornada Ecumênica e oferecem outros quatro compromissos de atuação nacional para 2011, o ano internacional da Juventude:
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Partilha das atividades que aconteceram no mês de outubro, onde a REJU se fez presente:
domingo, 19 de setembro de 2010
Curso de Aprofundamento em Ecumenismo
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Grito dos Excluído - Curitiba Paraná
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Curso Ecumênico Para Jovens
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Bíblia e Juventudes no Rio Grande do Sul
Nos dias 12 e 13 de junho do corrente ano, aconteceu – no CEPA (Centro de Espiritualidade Padre Arturo Paoli), São Leopoldo, RS – o primeiro curso sobre Bíblia e Juventudes, promovido pelo CEBI/RS em parceria com a ONG Trilha Cidadã. O encontro reuniu cerca de 16 jovens de diferentes regiões do nosso estado, representando denominações cristãs diversas (ICAR, IEAB e IELB).
Num primeiro momento, de acolhida e reflexão, fomos motivados(as) a pensar sobre os conceitos que trazemos tanto de Bíblia quanto de juventudes a partir da nossa realidade, e em seguida compartilharmos com o grupo.
Durante todo o encontro, trabalhamos o texto de Jonas. Primeiro, fizemos uma leitura literal, contextualizada em sua época. E só então, buscamos aproximá-lo às nossas realidades, à realidade dos jovens. A princípio, tivemos muita dificuldade para vermos a juventude no livro de Jonas, mas, iluminados pelo nosso assessor José Luiz Possato, desconstruindo conceitos há muito enraizados em nós, descobrimos que, nas palavras do próprio, “em vez de sair procurando jovens nos textos bíblicos, devemos realizar outro esforço: o de lançar um olhar juvenil sobre as Escrituras. Isto porque a imagem de que os bons exemplos bíblicos são jovens ainda alimenta o conflito entre estes e os adultos, invertendo-se apenas os papéis. O olhar juvenil busca identificar os problemas próprios de sua realidade com as situações vividas nos textos e avalia se as soluções apresentadas lá podem iluminar as ações aqui, no presente.”
No domingo, o Pe. Edson Thomassin continuou o estudo sobre o texto e nos incentivou a rever o caminho que fizemos (método) para chegar à conclusão do texto numa perspectiva jovem.
Ainda fomos auxiliados pelo Jorge, também assessor do CEBI/RS, e o Márcio Frare, membro da Pastoral da Juventude da Igreja Católica Romana.
A experiência da convivência ecumênica, a partilha da realidade de/com outros jovens que também acreditam num outro mundo possível, nos animou na caminhada e na prática da solidariedade.
Esse tipo de partilha enriquece nossas almas, fortalece nossa relação com Deus e nos ensina a amar e respeitar mais e mais cada pessoa como ser único e digno. E, principalmente, nos ensina a pensar jovens como membros atuantes e agentes de transformação social.
Convido a todos(as) a se juntarem a nós!
Mª Cláudia Gastal Ramos
Pastoral da Juventude – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB)
REJU/Sul
quinta-feira, 25 de março de 2010
Encontro Continental de Jovens
O Encontro Continental de Jovens deu o ponta pé inicial ao Muticom com painéis de trabalhos realizados na linha juvenil com o instrumento da comunicação, por exemplo, vídeos e programas de rádios comunitárias. Com a ajuda dos painelistas: Daniel Derxler (Uruguai) e Elson Faxina (Brasil). Tudo isto tinha como objetivo refletir o tema sugerido: Dialogando e Transmitindo Cultura Solidária.
Dando continuidade à programação, do dia seguinte tivemos o Cine Fórum, com apresentação de vídeos das organizações ali presentes, com grande diversidade na produção dos mesmos, tanto no foco, qualidade e publico alvo! Na noite, tivemos a abertura oficial do MUTICOM – Mutirão da Comunicação – no campus da PUC/RS.
Dando inicio as reflexões no que diz respeito a Juventude Latino-americana e caribenha, Pe. Hilário Dick nos ajudou com sua experiência de mais de 30 anos de dedicação à juventude, abordando a Realidade da Juventude Latino-americana e caribenha. Tendo como grande maioria de participantes, jovens das pastorais da juventude da ICAR. O momento teve abordagens sobre a grande diversidade de jovens, e que eles tem por sua essência a vida em grupo, seja o motivo que for, mas ele o jovem sente a necessidade de se encontrar, de ter um motivo de se encontrar.
No segundo dia de reflexão, Ana Bélgica Guichardo, ela abordou com o grupo sobre os Princípios éticos de uma cultura solidária. Provocando os participantes para partilhar as práticas vivenciadas em suas realidades locais para a partir das experiências poderem compreender a intrincada relação entre conceitos sociais.
Dizia-ela: “A Solidariedade não poder ser vista como conceito separado da justiça social pretendida. Deve-se compreender que a solidariedade é o único alicerce, a única força que pode dar conta num momento de dor e dificuldades. É ela que move o ser humano a estender todos os esforços para a busca do bem comum. Jesus cristo em sua ação cotidiana, nas suas decisões, no seu pensar é o modelo de solidariedade”.
Ao aproximarmos a comunicação da solidariedade é necessário voltarmos para a tecnologia não como um monstro que aliena os jovens, mas sim como um suporte nos processos de aprendizagem. (texto extraído de relado de Melissa Maciel, redação do muticom.org)
Para encerramento das atividades do Encontro Continental de Jovens os jovens mobilizaram uma caminhada simbólica no campus da PUC chamada: Marcha Juvenil pela Solidariedade e contra o Extermínio de Jovens nas Américas.
O desafio é continuar o trabalho em nossas comunidades locais por uma Cultura Solidária em nossos meios de comunicação.
PUC/RS – Porto Alegre, Brasil
sábado, 6 de fevereiro de 2010
3º encontro Nação de Hip Hop Brasil
O encontro refletiu a importância do movimento Hip Hop se organizar politicamente, a fim de assumir espaços antes controlados pela elite burguesa, sem deixar que a cultura Hip Hop caia em mãos de empresários que querem institucionalizá-la, como já foi feito com o samba e outras culturas.
Foi declarado que o Hip Hop não vai fazer apenas a conexão (favela/centro), pois o mesmo é pouco, a revolução só será feita quando todos estiverem cocientes sobre a cultura Hip Hop, que ainda hoje não é considerada como tal. Dizer para a comunidade que trabalhos sociais de inclusão na sociedade é o caminho certo, que o poder democrático introduzido em nossa sociedade tem que ser mais humanizado não é o bastante, não enquanto, ainda estiverem se formando pessoas em faculdades sem a mínima compreensão do que é de fato a cultura Hip Hop, qual é a proposta do movimento Hip hop dentro da sociedade, quais são as condições de vida que os(as) moradores(as) de periferia estão condicionados a viver.
Para isso devera ser criado espaços dentro de escolas, faculdades, que façam uma reflexão mais ampla sobre estes assuntos, que os mesmos não menosprezem unicamente por não fazer parte de sua realidade.
Hoje o Brasil sofre com o monopólio das comunicações, que nega muitas vezes a liberdade de expressão, a classe que mais sofre com isso, é a classe: operaria, negra, índios, favelados, estes acabam recebendo em casa uma noticia destorcida, engolindo a seco mentiras, que servem apenas para proteger os grandes seres da TV, radio, jornal e muitos outros meios de comunicação que não trabalham para o povo. Uma comunicação suja que joga comunidade contra comunidade, pobre contra pobre, instalando assim o caos. Depois eles nos colocam que a educação é a solução, nós que estamos por baixo acatamos estas indicativas como a mais correta, mas quais educações recebemos nas escolas, uma educação libertadora? Ou uma educação alienadora? Que só interessa a elite, pois os protegem e os fortalecem, eles sabem que um povo burro, sem cultura, rende muito mais a eles.
A REJU ganha espaço dentro do movimento Hip Hop, justamente quando o mesmo abre espaço para tais discussões muito pertinentes a REJU, como por exemplo: questões sobre Homofobia, gênero, diversidade religiosa e étnica racial, debates sobre o quanto a juventude esta sendo marginalizada, pelo fato de não terem os seus direitos garantidos em leis, questões estas nunca antes levantada dentro do movimento Hip Hop, mostrando tamanho nivel de abertura para Grupos/Redes que buscam promover uma cultura de paz.
O encontro também destacou a importância de se criar leis que garantem a sobrevivência da cultura Hip Hop dentro dos estados, seguindo exemplo do estado do Rio Grande do Sul, que aprovou leis que asseguram o mesmo.
O Hip Hop como qualquer outro espaço de militância, não pode fechar os olhos para estas questões, assumir de fato espaços políticos dentro de instituições não governamentais, políticos partidários, cargos públicos, etc.
Pois mais do que nunca o mundo tornou-se uma grande rede, e agora temos que sempre estar atento para que nenhum elo desta rede se rompa.